A morte é o renascer de uma nova vida
Que nos convida a não morrer
A sorte que nos faz em si envolvida
Me deixa mais pertinho de você...
Promessa de quem promete e faz
Mesmo que de dois em dois anos depois
Se o tempo pra mim não a me traz
Algo juntará ainda a sina de nós dois
Expurgo de almas em evolução
Que em outras vidas já fizeram antes
De tudo o que nos importa é a solução
E não o capricho que nos empurra pra diante
A morte...
A promessa...
O expurgo...
Não faz o corte da remessa que conjugo
Mas faz a corte da quermesse que não julgo
Se ainda vale a pena
Me deixe escrever sem pena
No bico dessa pena
O clamor da minha dor
Que não é pequena...
Mas com amor de uma vida
Comovida e bem mais serena
Júlio Nessin
Que nos convida a não morrer
A sorte que nos faz em si envolvida
Me deixa mais pertinho de você...
Promessa de quem promete e faz
Mesmo que de dois em dois anos depois
Se o tempo pra mim não a me traz
Algo juntará ainda a sina de nós dois
Expurgo de almas em evolução
Que em outras vidas já fizeram antes
De tudo o que nos importa é a solução
E não o capricho que nos empurra pra diante
A morte...
A promessa...
O expurgo...
Não faz o corte da remessa que conjugo
Mas faz a corte da quermesse que não julgo
Se ainda vale a pena
Me deixe escrever sem pena
No bico dessa pena
O clamor da minha dor
Que não é pequena...
Mas com amor de uma vida
Comovida e bem mais serena
Júlio Nessin