terça-feira, 8 de julho de 2008

O homem


Sublime criação do Onipotente
Que nos fascina
Nos seduz e prende
No peito as larvas da paixão acendem

Teu olhar fulgurante e atraente
A natureza deu-te tudo quanto é belo
Deu ao teu olhar o encanto
A magia cruel de cativar

Tudo aprendeste o que a natureza ensina
Mas nunca aprenderás a Lei divina
Do amor, tu morres sem saber amar

É que a própria natureza
Fascinada e orgulhosa da tua perfeição
Ficou a contemplar-te extasiada e esqueceu-se de dar-te um coração.

Noêmia Nessin Brito
Publicado no Recanto das Letras em 07/04/2008