sábado, 23 de agosto de 2008

Ao que parece, estou em prece...



Desenhando o teu lindo rosto, faço com todo gosto, usando a ponta do meu dedo imaginário, o meu sofrimento, meu calvário... Delineando-o carinhosamente, eu percebo o vazio do teu olhar despercebido, a graça do teu sorriso faceiro e atrevido, o encanto de um ser mulher de doçura elétrica, que ao chorar, expressa gemidos de gozos sutis ao me alimentar de ilusões possíveis de se realizarem, nesse preenchido vazio do meu coração vadio e sem altares...
Júlio Nessin