sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Minha mãe


Minha mãe, tu és o remédio para todos os males meus...
És alento no meu tédio
Balsamo da minha dor
Pois tu és só amor... Obra-prima de Deus!
Tantas mães daqui já partiram também por aí afora
Mas imortais todas se tornaram nos sorrisos dos teus filhos
Quando delas eles se lembram, como eu faço agora...
Porque as mães já mais se vão como trens que saem dos seus trilhos
Mas são presenças constantes nas suas preces a Nossa senhora!
Se um filho cai ou chora...
Lá está ela, tão linda como um quadro em aquarela...
Pintada pelas mãos de Deus!
Socorrendo com amor os filhos teus.
A ti, minha mãe querida...
Dedico estas linhas tão mal traçadas
Pois, depois da tua ida...
Do meu silêncio, tu és o grito da minha vida...
Em todas as minhas vidas eternizadas.

Júlio Nessin
Publicado no Recanto das Letras em 19/09/2008
Código do texto: T1187028