Em reflexão, procurei visualizar o mundo ao meu redor e acabei me afastando tanto, que por um momento me vi perdido num universo infindo e só... Tudo me pareceu muito lindo, mas era fora de mim, me deu um nó... Retornei e me dei conta que estaria contatando o meu interior, e nele me via perguntando sobre o amor.
Sua Voz submergiu do obscuro do meu ser ignorante, mas curioso, como um sábio interlocutor de Deus e falou num tom áspero e amoroso:
“Falo a ti para todos os filhos meus... Silencie teu espírito e ouça o grito da tua alma e da tua consciência, evocando uma nova ciência para responder os teus apelos recônditos de ansiedade sobre o amor, e reinicie o teu labor com paciência e calma, em busca da verdade, afastando-te do orgulho, da presunção e da vaidade, porque isso é poderoso!”
Aquietei-me e obtive respostas como que sem perguntas e me abracei como se estivesse abraçando a humanidade... Em lágrimas, senti a dor do meu irmão que vive no relento, senti a sua fome, a sua solidão exposta ao vento, senti em mim o seu próprio sentimento, ao tempo em que uma esperança real em meu ser surgia, e quase que sem perceber o meu semblante suavemente sorria, por saber que além dessa realidade aparente, nos comprometemos em resgatar as nossas dividas de outras vidas, e tão somente, seremos mais felizes amanhã, porque hoje não é o único dia!
Sua Voz submergiu do obscuro do meu ser ignorante, mas curioso, como um sábio interlocutor de Deus e falou num tom áspero e amoroso:
“Falo a ti para todos os filhos meus... Silencie teu espírito e ouça o grito da tua alma e da tua consciência, evocando uma nova ciência para responder os teus apelos recônditos de ansiedade sobre o amor, e reinicie o teu labor com paciência e calma, em busca da verdade, afastando-te do orgulho, da presunção e da vaidade, porque isso é poderoso!”
Aquietei-me e obtive respostas como que sem perguntas e me abracei como se estivesse abraçando a humanidade... Em lágrimas, senti a dor do meu irmão que vive no relento, senti a sua fome, a sua solidão exposta ao vento, senti em mim o seu próprio sentimento, ao tempo em que uma esperança real em meu ser surgia, e quase que sem perceber o meu semblante suavemente sorria, por saber que além dessa realidade aparente, nos comprometemos em resgatar as nossas dividas de outras vidas, e tão somente, seremos mais felizes amanhã, porque hoje não é o único dia!
Júlio Nessin
Publicado no Recanto das Letras em 24/06/2009