Dialeticamente formalizado
Intransigentemente determinado
Cientificamente enfatizado
Filosoficamente elaborado...
Aconteceu num tempo
Vivencias e sentimentos
Hoje ressurge em novos pensamentos
Desmistificado por desalentos duma ideologia...
Era tudo o que se queria dessa verdade socialista...
De perto ou a perder de vista
Vislumbrando uma sociedade sem classe
Para atingir uma ordem comunista
Seguindo por caminhos imperialistas
Foi perdido o rumo e a lista...
Com muito pouca integridade numa cara sem face
Conceber um sistema social assim
Prevalecendo a coletivização sem disfarce
Seria preciso perseguir o seu fim até o não fim
E não impor
Seja lá como for
O desenlace...
No período da razão em destaque
Numa visão materialista progressivista
Os instintos se manifestavam por ataques
Buscando respostas...
Abolindo crenças...
Dando suas sentenças no ato
Pois de fato
Havia um fato de crendice
Como se disse:
Era o ópio da humanidade!
Mas sem precisar destituir o coração
Toda e qualquer mística em manifestação
Não se pode desconsiderar outras amostras e sotaques...
Pois, o seu âmago também se aproxima das místicas...
Míticas em entrelinhas
Ainda que negadas as suas figurinhas
Guarda-se no orgulho
O embrulho dum outro ópio pelo utópico que faz e não refaz
Em busca duma perfeição não celestial
Malgrado, acima do bem e do mau elevado
Fazem e desfazem-se pela ambição tão fugas...
Querer ser sempre o mais!
Sem ser revelado
Chega num limite mal acabado...
Depois do auge do capitalismo
Despencando em seus valores virtuais
Surge silenciosamente sem “ismos”
Outras realidades mais naturais
Quebrando todos os paradigmas sem dízimos
Despertando os sonhos
Sem seres medonhos dos medos anormais...
É a ciência tecnológica
Vislumbrando acima da lógica
O sabor do saber com algo mais...
Mergulhando no minúsculo infinito
Ouve-se o silencio do grito
Das profundezas cósmicas dos átomos
Minérios
Plantas e animais...
Solucionando vários mistérios
Que quanto mais tem aparece muito mais...
Fractais vivos e reais
Fundem-se e confundem quem não os sentem
Sem ter por quantidade
Mas por sensibilidade o quanto...
Mesmo em idéias novas é tão antiga
Mas nos instiga como uma Nova Atlântida
Pacifica e atlântica...
Que submerge como solução
Realizando o que antes era ilusão
Demonstrando solidamente
Que o sonho e a realidade são presente na mente
Nessa realidade quântica.
Neste compendio reservo-me a me expor por cores
Em idéias...
Rasgando cartas constituídas e desprovidas de valores...
Medeias...
Atendo-me aos meus amores
Querer o que queria
Anarquia pejorativa
Anarquismo ideal
Selvageria humana
Prefiro a indocilidade do animal...
Acima de tudo o Amor
Seja lá como for
Ouvir apenas o que se falou
Jogar o jogo que não se Jogou
Sem julgamento entre o bem e o mal.
Júlio Nessin
Publicado no Recanto das Letras em 11/07/2009
http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/1693768
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